"Eu perguntava Do You Wanna Daaaance....E te abraçava Do You Wanna Daaance....Lembrar você, que um sonho a mais não faz maaaal..."
Na manhã do dia 29/04, última sexta-feira, os olhos do mundo se voltaram para Londres. O motivo dispensa comentários e apresentações com um parágrafo de 17 linhas como costumamos fazer sempre por aqui. Não é novidade para ninguém que o enlace matrimonial de William Arthur Philip Louis e Catherine Elizabeth Middleton ocorreu nesta data, e muito se falou sobre os detalhes, rituais e protocolos da cerimônia. Hora, o que falta dizer sobre isto então? Nada, absolutamente nada, a não ser uma coisa que ninguém teve a capacidade de observar ainda: o que este distinto e histórico casamento tem de semelhante com um casamento normal, como por exemplo, o da sua tia ou prima mais velha?
A foto que abre esse post mostrando a família real e seus convidados (como Elton John e Lady Gaga!!) soltando a franga, faz parte de um ensaio realizado pela fotógrafa britânica Alison Jackson, que mostra os "supostos" bastidores da festa, com todos os excessos que qualquer festa de casamento normal tem. Este é um casamento, até certo ponto, igual a todos os outros, exceto pelo fato de ser com a família real. Portanto, dá pra se perguntar: aquelas coisas caóticas que acontecem em todo casamento aconteceram neste também? Segundo nossas fontes enviadas à Inglaterra com o dinheiro suado de nossas economias nos últimos quatro anos, sim, aconteceram.
No último Radiação, tivemos a participação por telefone de Vera Kail, a brasileira que estava cuidando de todos detalhes da organização deste casamento. Ela nos disse em primeira mão que artistas se apresentariam na cerimônia, quem desenhou o vestido da noiva, o cardápio da festa, cuidados com a segurança do evento e muitas outras coisas tão exclusivas que, mesmo depois do casamento, a grande imprensa não descobriu nem divulgou. Se demos um furo tão bem feito antes do casamento, vamos furar a grande mídia mundial depois da festa também, divulgando pequenos fatos que ocorreram por lá e que certamente se repetirão no seu casamento.
A festa teve a presença de Elton John e Paul McCartney. Ok, seu casamento não terá a presença deles. Mas apenas dissemos isso para mostrar que, mesmo com artistas de grande expressão como convidados, a trilha sonora da festa ficou a cargo de um DJ de gosto duvidoso, que tocou todos os hits de casamento, intercalando com canções vergonhosamente bregas e batidas, como Whisky a Go-Go, Dancing Queen, Grease e o bloco gay, momento no qual os tiozões bêbados da família real tiveram uma boa desculpa para soltar a franga ao som de YMCA, Macho-Man e I Will Survive. Não ria ao tentar imaginar a cena, seus tios farão isso na sua festa também.
O serviço de garçons não foi lá muito legal. Alguns convidados que se sentaram longe da cozinha passaram uma fome danada por um bom tempo. Ronaldo, o fenômeno, foi uma destas pessoas (sim, ele estava lá!). Porém, é bem provável que ele sentisse fome mesmo se estivesse sentado na porta da cozinha.
Em dado momento, o noivo e seus padrinhos reais deram início ao insuportável ritual da gravata. E pode-se dizer que este ritual foi o mais importante, mesmo se contarmos os 23872478237439 rituais que um casamento da família real exige. Noivo nenhum abre mão deste desagradável momento para seus convidados, pois é uma oportunidade única de cobrar de seus parentes e amigos por tudo o que eles estão comendo e bebendo às suas custas.
Lá para o final da festa, a nova princesa/duquesa distribuiu a lembrancinha de seu casamento: doces bem-casados, enrolados em papel brega prateado com fita de cetim. A cota era um por família, o que foi solenemente ignorado pelas senhorinhas que pegaram mais doces que sobraram na cestinha que a noiva deixou numa mesa perto da saída. As mesmas senhorinhas, claro, levaram para casa os enfeites das mesas, numa clara demonstração do quanto são deselegantes e mortas de fome.
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